Ontem a Anapolina conquistou mais uma importante vitória contra a equipe do Mineiros. Aos poucos, a Rubra segue sua trajetória que para muitos é surpreendente. Para mim, é apenas a comprovação de que a Anapolina não é tão pequena e amadora como a crítica goiana aponta. Muitas vezes a falta de noticiário do pobre futebol goiano abre espaço para que a mídia elitista possa tentar exterminar a importância da Xata no cenário do futebol de nosso estado.
Contra o Mecão, o goleiro Válber entrou no sacrifício. Sentiu dores pelo corpo e febre de 40° na noite anterior. O lateral Pedro que não atuava há quase um ano entrou no lugar de Magno, destaque da equipe e quiçá no campeonato pela ala direita. Pedro entrou bem, apoio e ainda fez a assistência para o gol da vitória. O meia Glauber, outro bom jogador colorado esteve fora por suspensão, mas o meia Renatinho atuou em seu lugar e foi um dos destaques do jogo. Leo Goiano, experiente, titular desde o início do Goianão no ataque da Xata passou mal, foi vetado pelo DM e cedeu lugar a Rafael Alves que deu muito trabalho para a zaga do Mineiros.
Quando os jogadores da Anapolina chegaram ao estádio os torcedores do Mecão gritavam: - Time de passa fome! Tem boné aí? Time de “bóias-frias”!
Como somos iludidos com nosso futebol. Os salários de Cristiano Ronaldo, Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho, entre outros, é um sonho milhões de anos luz de nossa realidade. Mas queremos nos nivelar por cima. Seguimos pensando que salário de R$ 500,00 é exceção. Ora, temos milhões de professores nesse país que cursaram ensino superior, suaram para conquistar um diploma e agora estão nas salas de aula caindo aos pedaços para perceber no fim do mês R$ 465,00. Temos milhões de trabalhadores dignos desse país que precisam dar o sangue para conquistar seu ganha pão. Mas o futebol tem que ser diferente. Boleiro tem que ganhar no mínimo cinco ou dez mil.
O que move esse time é a realidade. A Anapolina não tem dinheiro de prefeitura, do contribuinte para arcar com suas despesas. Ao contrário, a cada partida geramos empregos informais no estádio e deixamos 10% de nossa renda para os cofres públicos. Geramos empregos em rádios, jornais e televisão em nossa cidade movimentando o fortíssimo mercado publicitário.
Ao contrário da absoluta maioria das equipes do interior goiano, o que nos move é nossa paixão pelo futebol e não pela política. Não tenho inveja do Itumbiara, do CRAC, do Santa Helena, do Mineiros, entre outros que sobrevivem pela vontade política. Temos muitas crianças passando fome nesse país e o dinheiro do estado deve servir a esta camada da sociedade.
Vamos continuar vendendo bonés, dividindo a renda com nossos jogadores e nos organizando para que a iniciativa privada possa investir em nossa marca. Afinal, somos uma Associação Atlética e não uma secretaria de lazer ou partido político.
Contra o Mecão, o goleiro Válber entrou no sacrifício. Sentiu dores pelo corpo e febre de 40° na noite anterior. O lateral Pedro que não atuava há quase um ano entrou no lugar de Magno, destaque da equipe e quiçá no campeonato pela ala direita. Pedro entrou bem, apoio e ainda fez a assistência para o gol da vitória. O meia Glauber, outro bom jogador colorado esteve fora por suspensão, mas o meia Renatinho atuou em seu lugar e foi um dos destaques do jogo. Leo Goiano, experiente, titular desde o início do Goianão no ataque da Xata passou mal, foi vetado pelo DM e cedeu lugar a Rafael Alves que deu muito trabalho para a zaga do Mineiros.
Quando os jogadores da Anapolina chegaram ao estádio os torcedores do Mecão gritavam: - Time de passa fome! Tem boné aí? Time de “bóias-frias”!
Como somos iludidos com nosso futebol. Os salários de Cristiano Ronaldo, Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho, entre outros, é um sonho milhões de anos luz de nossa realidade. Mas queremos nos nivelar por cima. Seguimos pensando que salário de R$ 500,00 é exceção. Ora, temos milhões de professores nesse país que cursaram ensino superior, suaram para conquistar um diploma e agora estão nas salas de aula caindo aos pedaços para perceber no fim do mês R$ 465,00. Temos milhões de trabalhadores dignos desse país que precisam dar o sangue para conquistar seu ganha pão. Mas o futebol tem que ser diferente. Boleiro tem que ganhar no mínimo cinco ou dez mil.
O que move esse time é a realidade. A Anapolina não tem dinheiro de prefeitura, do contribuinte para arcar com suas despesas. Ao contrário, a cada partida geramos empregos informais no estádio e deixamos 10% de nossa renda para os cofres públicos. Geramos empregos em rádios, jornais e televisão em nossa cidade movimentando o fortíssimo mercado publicitário.
Ao contrário da absoluta maioria das equipes do interior goiano, o que nos move é nossa paixão pelo futebol e não pela política. Não tenho inveja do Itumbiara, do CRAC, do Santa Helena, do Mineiros, entre outros que sobrevivem pela vontade política. Temos muitas crianças passando fome nesse país e o dinheiro do estado deve servir a esta camada da sociedade.
Vamos continuar vendendo bonés, dividindo a renda com nossos jogadores e nos organizando para que a iniciativa privada possa investir em nossa marca. Afinal, somos uma Associação Atlética e não uma secretaria de lazer ou partido político.
Danianne Marinho
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